sábado, 7 de maio de 2016

Documentário Hiato







Documentário de Vladimir Seixas que mostra uma manifestação do Movimento Sem Teto em ocupação à um shopping. Temática: desigualdade social.



Abraços

Dani Del Sole


quinta-feira, 21 de abril de 2016

Poema preto no branco

Em uma das aulas de Sociologia no 1º TMC a aluna Sibely da E.E. Gustavo Barroso manifestou interesse em declamar um poema que havia escrito espontaneamente no início do ano, antes de conhecer a disciplina Sociologia. Ela conta que o texto retrata o preconceito em relação a um menino negro, pobre e estudioso que está a olhar sua mãe chorando por sua morte.
Espero que gostem!
Abraços
Dani Del Sole





domingo, 13 de dezembro de 2015

A Fome ( Paulo Padilha)



Segunda-feira acordei contrariado
Sonhei com supermercado mas não tinha o que comer
Virei de lado vou dormir mais um bocado
Tô com o sono perturbado mais tarde vou resolver

Ao meio-dia como a fome não sumia
Eu fui na casa da tia e pedi pra me benzer
Ô olegário seu problema eu não resolvo
Um prato de arroz com ovo feijão farinha e couve
Talvez possa resolver

Nossa que fome eu tô
Passei o dia inteirinho sem comer
Eu já não sei o que fazer da minha vida
Por um prato de comida vou matar ou morrer

Na terça-feira com uma fome danada
Peguei o rumo da estrada e fui andando sem destino
E fui pedindo auxílio pra quem passava
Mas o povo ignorava e assim eu ia seguindo

Na quarta-feira com a barriga vazia
Eu fui na delegacia e pedi pra me prender
Seu delegado eu não fiz nada de errado
Mas quero ser enjaulado ou até mesmo acorrentado
Se me derem o que comer

Seu olegário se o senhor está com fome
Então mate um home e come não venha me interromper
Mas faz dois dias que eu não como nem farelo
Tô ficando amarelo o que é que eu vou fazer

Nossa que fome que eu tô
Passei o dia inteirinho sem comer
Seu delegado por um prato de comida
Eu selei a minha vida naquele come não come
Acabei matando um home e o senhor tem que me prender

sábado, 12 de setembro de 2015

Por uma vida sem catracas: Marcelo Pomar at TEDxFloripa

Duck And Cover (Legendado) Abaixe e se proteja.

Duck And Cover (Legendado) Abaixe e se proteja.

José Saramago e a democracia

Rubens Paiva, desaparecido desde 1971

Meninos de Rosa, Meninas de Azul (Homofobia e Bullying Homofóbico)

A História dos Direitos Humanos [DUBLADO]

"Fulkaxó, ser e viver Kariri-Xocó": apresentação do toré

TRÊS CANTOS KRAHÔ, sob regência de GOY KOMOSINSKI

domingo, 5 de julho de 2015

Meow (Marcos Magalhães, 1981)



Vídeo que contribui para uma visão integrada da realidade social onde se
discute o consumo e o papel da comunicação neste cenário. São abordados
conceitos e valores sociais presentes na sociedade atual e como estes
devem ou podem ser alterados a partir da presença da TV e de outras
mídias, que são utilizadas como ferramentas de difusão de valores, a
partir do papel da propaganda e de sua influência na vida dos jovens.

Pax (Curta-metragem, Animação Stop-Motion, 35mm, 14´)



Vídeo que permite trabalhar o debate sobre diferentes religiões, e como ambas observam o mundo a partir de seus pontos de vista.

Direitos Humanos, a Exceção e a Regra



Vídeo que discute sobre o tema Direitos Humanos, que pode ser
utilizado como tema transversal e também especificamente na 3ª série do
ensino médio.

Hoje Tem Felicidade



Vídeo que leva à reflexão sobre o quanto o cotidiano pode ser esmagador e
desumanizador, produzindo a coisificação do outro e tornando parte do
senso comum este tipo de comportamento.  

Imagine Uma Menina Com Cabelos de Brasil



 
Vídeo de animação, que permite abordar o questionamento sobre a
aceitação da identidade brasileira, abordando a questão da moda/estética
de um tipo ideal.

Pensar Direitos Humanos: "O Feminismo e as Relações de Poder"





 
Fala da Professora de Psicologia Social Fúlvia Rosemberg da PUCSP, sobre
as relações de poder socialmente construídas e o questionamento do
movimento feminista, que coloca em foco a divisão de poder entre homens e
mulheres e propõe mudanças de valores para a sociedade. Indicado para a
3ª Série do Ensino Médio.

Documentário "Mulheres Invisíveis"





Documentário sobre a questão do papel da mulher na divisão do trabalho
(produtivo/reprodutivo). O vídeo apresenta diversos depoimentos sobre a
participação na organização do trabalho, na participação do trabalho
doméstico e na dupla jornada. Apresenta a abertura ao debate da
construção do papel da mulher dentro do sistema de produção e de sua
invisibilidade nessa estrutura. Indicado para alunos da 2ª e 3ª série do
Ensino Médio.  

domingo, 21 de junho de 2015

Feira cultural - Meio Ambiente

Olá alunos.

Espero que com a participação na Feira Cultural desse ano, cada um tenha levado a sementinha, falada pelo Eric...


Abraços
Dani Del Sole







Renga* Caracol (Jiddu Saldanha & Michèle Sato)
*Renga é um estilo de poesia japonesa que se caracteriza pela construção coletiva, podendo ser um mero diálogo entre dois ou mais poetas. Neste caso, o renga foi escrito por meio de vários haikais, entre duas pessoas loucas por poesia japonesa.

o caracol me olha
com seu mistério silencioso
antenado

o caracol me gosma
com sua solidão enrolada
espiral

sob uma espiral
o caracol se move lendo
chegou o inverno

folhas caindo
casa se move lenta
caracol esquenta

faz frio na cidade lenta
nos telhados, antenas frias
e um caracol

no flash do instante
dois caracóis antenados
brincam haikai

movem-se a distância
dois caracóis numa árvore
folhas de inverno

linguagens na net
jogos de sóis
caracóis
























Tudo na medida (Rejane Mansur)

Quando o mundo foi criado, para a vida se instalar
Tinha tudo na medida, para nada lhe faltar
Tinha o fogo, tinha a terra, tinha a água e tinha o ar
Condição obrigatória para a vida perpetuar

Mas de todos os seres vivos, que vieram pra ficar
Tinha um tal de bicho-homem" responsável pra cuidar
Pois ele tinha o poder para tudo transformar
Foi aí que não deu certo, pois o poder que foi dado ele não soube usar

Com a evolução do tempo e o poder na sua mão
A ganância aumentado para dobrar o tostão
Perdeu a noção de tudo metendo os pés pelas mãos

E o mundo que era perfeito do jeito que ele foi feito, começou a desmoronar
Com a tecnologia que o bicho-homem criava só fazia piorar
Foi dizimando as matas e as espécies, poluindo nossas águas, limitando nosso ar

E hoje, o mundo minha gente, está de pernas pro ar
Se o cuidado não for dado e o ser humanos não se conscientizar
Está com os dias contados e num futuro bem próximo está prestes a acabar

Quem conseguir sobreviver, verá...







































Seca d'água (Criação coletiva sobre poema de Patativa do Assaré)

É triste para o Nordeste o que a natureza fez
Mandou cinco anos de seca e uma chuva em cada m~es
E agora em 85 mandou tudo de uma vez
A sorte do nordestino é mesmo de fazer dó
Seca sem chuva é ruim
Mas seca d'água é pior


Quando chove brandamente depressa nasce um capim
Dá milho, arroz e feijão, mandioca e amendoim
Mas como em 85 até o sapo achou ruim
Maranhão e Piauí estão sofrendo por lá
Mas o sofrimento é nessas bandas de cá
Pernambuco, Rio Grande, Paraíba e Cearpa
A sorte do nordestino é mesmo de fazer dó
Seca sem chuva é ruim
Mas seca d'água é pio

o Jaguaribe inundou a cidade Iguatu
E Sobral foi alagada pelo Rio Acaraú
O mesmo estrago fizeram Salgado e Banabuiu
Ceará martirizado, eu tenho pena de ti
Limoeiro, Itaiçaba, Quixeré e Aracati
Faz pena ver o lamento dos flagelados dali
Seus doutores governantes da nossa grande nação
O flagelo das enchentes é de cortar o coração
Muitas famílias vivendo sem lar, sem roupa, sem pão

A sorte do nordestino é mesmo de fazer dó
Seca sem chuva é ruim
Mas seca d'água é pior









Natureza Humana (Vinícius de Moraes)

Cheguei. Sinto de novo a natureza
Longe do pandemônio da cidade
Aqui tudo tem mais felicidade
Tudo é cheio de tanta singeleza

Vagueio pela múrmura leveza
Que deslumbra de verde e claridade
Mas nada. Resta vívida a saudade
Da cidade em bulício e febre acesa

Ante a perspectiva da partida
Sinto que me arranca algo da vida
Mas quero ir. E ponho-me a pensar

Que a vida é esta incerteza que em mim mora
A vontade tremenda de ir-me embora
E a tremenda vontade de ficar