Olá pessoal!
Esse blog foi criado para compartilhar experiências pedagógicas, além de ser um espaço para dialogar com alunos, responsáveis e professores.
Espero que gostem.
Abraços!
Dani Del Sole.
Glauber, o filme – Labirinto do Brasil é um documentário sobre a vida e a morte de Glauber Rocha, o polêmico cineasta baiano que revolucionou o cinema, promovendo uma radical revisão na cultura brasileira. Imagens do enterro, depoimentos recentes de quem acompanhou sua trajetória, seu pensamento e idéias, explodem na tela num filme-tributo à memória de um artista que idealizava um cinema independente e libertário.
O Sertanejo Manoel e sua mulher Rosa levam uma vida sofrida no interior do país, uma terra desolada e marcada pela seca. No entanto, Manoel tem um plano: usar o lucro obtido na partilha do gado com o coronel para comprar um pedaço de terra. Quando leva o gado para a cidade, alguns animais morrem no percurso. Chegado o momento da partilha, o coronel diz que não vai dar nada ao sertanejo, porque o gado que morreu era dele, ao passo que o que chegou vivo era seu. Manoel se irrita, mata o coronel e foge para casa. Ele e sua esposa resolvem ir embora, deixando tudo para trás.
Manoel decide juntar-se a um grupo religioso liderado por um santo (Sebastião) que lutava contra os grandes latifundiários e em busca do paraíso após a morte. Os latifundiários decidem contratar Antônio das Mortes para perseguir e matar o grupo.
Já fui deixada, deixei também Já namorei a sarjeta, meu bem Já fui pra lama, no fundo do poço rastejei
Da mesma lama já levantei Como personagem de folhetim Ou de um bolero E recomecei do zero Mas isso é nada Perto da luz, da imensidão do cosmos
Já fui traída, já perdoei Já mandei gente pr'aquele lugar E tem mais gente que, algum dia, ainda vou mandar
Como mendigo, já conversei Com as paredes, com um cachorro Ainda morro de medo de ficar só Mas isso é nada Perto da luz, da imensidão do cosmos
Minha cabeça é como o céu Tem dia que fica tudo azul Tem tempestade como nos limbos, arco-íris
Passa de tudo Constelações, jatinhos, airbus, boings, balões Meteoritos, naves, foguetes, cometas Mas isso é nada Perto da luz, da imensidão do cosmos Perto da luz, da imensidão do cosmos
Uma publicação fresquinha, organizada pela equipe do NINC. Em meu artigo "Relatos de Experiência: metodologias para o ensino de Ciências Humanas em Centros de Internação da Fundação Casa", algumas dicas são compartilhadas. Recomendo a leitura de todo o livro, riquíssimo de experiências variadas.
Testemunha viva da história
recente do Brasil, Alcione Silva migrou do Maranhão para o sul do Pará
nos anos 60 em busca de terra e trabalho. Como agricultor no Araguaia,
presenciou a ação do Exército no embate com a guerrilha e a derrota do
movimento, comandada por Sebastião Curió, atual prefeito de
Curionópolis. Por boa parte dos anos 80, Alcione viveu no garimpo de
Serra Pelada sem fazer fortuna, voltando depois a trabalhar como
agricultor. Juntou-se ao MST e, baleado na curva do S, sobreviveu ao
massacre de Eldorado dos Carajás em 1997. Hoje vive em Eldorado,
trabalhando em terras que nunca foram suas. Todos seus filhos têm o
estudo que lhe foi negado pelos pais. "Mesmo analfabeto, hoje eu sei
que existe uma constituição e que nela tem um artigo que diz que todo
brasileiro é igual perante a lei. (...) Hoje eu sei que é assim: pode
ser um médico ou um advogado, ele é tão brasileiro quanto eu."
Agradeço à Unifesp pela oportunidade de atuar como tutora do curso de Aperfeiçoamento em Políticas Linguísticas para Educação Escolar Indígena. O encontro para apresentação dos Projetos de Intervenção pedagógica - TCC - foi maravilhoso! Parabéns aos cursistas que chegaram até aqui... e que os bons frutos sejam colhidos em suas respectivas áreas de atuação profissional. Agradeço também à Rosangela, responsável pelo PoloUAB - Polo CEU Formosa e ao Almyr Sylva, pelo acompanhamento das atividades no pólo de apoio presencial. Aos professores Rafael Minussi e Sandro Luis Silva.
Em uma das aulas de Sociologia no 1º TMC a aluna Sibely da E.E. Gustavo Barroso manifestou interesse em declamar um poema que havia escrito espontaneamente no início do ano, antes de conhecer a disciplina Sociologia. Ela conta que o texto retrata o preconceito em relação a um menino negro, pobre e estudioso que está a olhar sua mãe chorando por sua morte.
Segunda-feira acordei contrariado Sonhei com supermercado mas não tinha o que comer Virei de lado vou dormir mais um bocado Tô com o sono perturbado mais tarde vou resolver
Ao meio-dia como a fome não sumia Eu fui na casa da tia e pedi pra me benzer Ô olegário seu problema eu não resolvo Um prato de arroz com ovo feijão farinha e couve Talvez possa resolver
Nossa que fome eu tô Passei o dia inteirinho sem comer Eu já não sei o que fazer da minha vida Por um prato de comida vou matar ou morrer
Na terça-feira com uma fome danada Peguei o rumo da estrada e fui andando sem destino E fui pedindo auxílio pra quem passava Mas o povo ignorava e assim eu ia seguindo
Na quarta-feira com a barriga vazia Eu fui na delegacia e pedi pra me prender Seu delegado eu não fiz nada de errado Mas quero ser enjaulado ou até mesmo acorrentado Se me derem o que comer
Seu olegário se o senhor está com fome Então mate um home e come não venha me interromper Mas faz dois dias que eu não como nem farelo Tô ficando amarelo o que é que eu vou fazer
Nossa que fome que eu tô Passei o dia inteirinho sem comer Seu delegado por um prato de comida Eu selei a minha vida naquele come não come Acabei matando um home e o senhor tem que me prender