O Jongo, considerado um dos ritmos
precursores do samba, foi trazido pelos escravos angolanos. Está
associado ao catolicismo afro-brasileiro, ao culto de São Benedito e
Nossa Senhora do Rosário. O mestre Darcy, deixou a D. Maria Mendes a
responsabilidade de manter a tradição do jongo, que é feita em roda, a
partir de um canto de abertura, em que os tambores tocam e os dançadores
entram na roda, organizadamente, começando a bater palmas ritmadas,
subdividindo-se em duplas que improvisam o tambor, no centro da roda,
dando a tradicional umbigada. A ideia de "introjetar" o tambor repete-se
em todos os livros e métodos de educação musical, ao lermos sobre a
importância de internalizar o ritmo.
Os passos podem ser ensinados
e, geralmente o são, por meio da imitação, tal como o amassa café (que
seria uma base), o mancador (que varia para cada jongueiro), o tabiado, o
um dois, o contratempo, envolvendo a aprendizagem do corpo em sintonia
com a umbigada. Um jeito de aprender é ouvindo como era feito e vendo,
fazendo... repetindo sempre!
Abraços
Dani Del Sole
Parte 2
Parte 3
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